Olá meninas!

Como prometido, hoje venho falar-vos dos primeiros cremes que o dermatologista me receitou para a minha Rosácea.

Antes da consulta, tudo o que eu usava era o creme Nivea Soft e, às vezes, o creme hidratante da minha mãe que ia variando consoante a promoção do supermercado. Nesta altura já era um hábito pôr todos os dias de manhã o creme hidratante mas nunca tinha usado protector solar diário facial sem ser na praia e era sempre protector factor 20 ou 30.

A receita do médico consistiu em três cremes, nenhum deles comparticipado (a receita médica não dá desconto).

1º - Metroderme


Disponível em pomada ou em gel.

O primeiro que comprei era pomada mas achei um pouco espessa e depois comecei a comprar em gel porque espalha melhor e dura mais. É uma pomada exclusiva para Rosácea e deve ser posta de manhã e à noite na zona afectada e com a pele previamente limpa.

Sinceramente, não senti grandes melhorias mas também não piorou. Acreditei no médico mesmo sem ver alterações e durante algum tempo segui o tratamento à risca. Depois acabei por desistir e pôr de lado a metroderme.

Com a recente activação da minha Rosácea, retomei o tratamento com a metroderme mas, novamente, não vi grandes melhorias. Ajuda a aliviar a sensação de repuxamento e dá conforto mas não reduz a vermelhidão.

2º - Uriage Hyséac Fluido Solar FPS50+

É um protector solar especial para pele mista a oleosa ou com tendência acneica. Oferece uma eficaz protecção UVA e UVB, ao mesmo tempo que hidrata e matifica. É hipoalergénico.

Este protector é um creme que, inicialmente, parece denso mas que se espalha bem e é absorvido instantaneamente. No início tive uns problemas com a utilização deste protector porque sempre que aplicava cremes e bases depois do protector parecia que ficava com uma pasta na cara que começava a escamar e a fazer grãos. Procurei na net e li algumas críticas negativas sobre este protector solar mas todas elas eram porque as pessoas não o sabiam aplicar (tal como eu).

Ele tem um segredo!
Sendo um protector solar com protecção física, ele tem de ser a última coisa a se aplicar no rosto. Devemos aplicar tudo no rosto primeiro - creme hidratante, base, … e só depois o protector. Ele não é oleoso e é para peles sensíveis, espalha-se bem e não gruda. Como não tenho por hábito usar maquilhagem, não sei como se comporta e como deve ser aplicado junto com a restante maquilhagem. Às vezes uso base antes do protector e pinto os olhos depois do protector e nunca tive problemas com ele.

Mesmo assim, algumas vezes pensei em mudar de protector e falei com o farmacêutico que me aconselhou a manter o mesmo protector solar se me dava bem com ele. E a verdade é que desde que uso este protector, a minha pele nunca reagiu a ele e deixei de ter novos sinais e manchas na cara. Mesmo só com uma aplicação por dia - de manhã antes de sair à rua (até mesmo de verão). E atenção que o aconselhado é fazer duas aplicações ao dia, uma de manhã e uma renovação à tarde. Mas eu não tenho muito tempo e paciência para isso.

Já vou na terceira embalagem e para já vou continuar a usá-lo até voltar ao dermatologista.

3º Noviderm Serenactiv AR Rico SPF 20 Anti-Vermelhidões


Este é um creme para disfarçar a vermelhidão e com alguma protecção solar.

Para vos ser sincera, foi o maior fracasso para a minha Rosácea, além de ser caríssimo.
Ou talvez não o saiba usar…

É um creme verde com uma tampa doseadora e, quando aplicado nas zonas vermelhas, ajuda a disfarçar. Até aqui cumpre o que promete, mas no meu caso tenho de aplicar uma camada bem generosa para cobrir a área toda e depois fico com aquela sensação que tenho carradas de pomada na cara.

Não dá para aplicar protector solar por cima sem espalhar o creme verde e continuar a disfarçar a vermelhidão e não dá para colocar a base. Não consegui encontrar nenhuma propriedade hidratante nele também.

Portanto, além do factor solar (que para mim é inútil porque já se tornou hábito usar o protector solar todos os dias) não faz mais nada na minha pele. Como foi caro, estou a ver se termino a embalagem primeiro antes de procurar outro. Mas como só o aplico de vez em quando, a embalagem está a durar anos…


E pronto, meninas! Esta foi a receita do meu médico. A ordem que ele me mandou fazer foi:
– manhã - metroderme, Noviderm Serenactiv e protector solar; noite – metroderme.

Por um bom tempo fiz:
– manhã – metroderme, creme hidratante (às vezes base) e protector solar; noite – metroderme.

Não sei se o tratamento é adequado ao meu problema porque, como referi num outro post, no início a minha Rosácea resolveu-se sozinha e agora, após a sua reactivação, nada deste tratamento parece estar a resultar.

Removi a metroderme da minha rotina após mudar-me para a Eslováquia. Após esta mudança, a minha pele ficou muito sensível (talvez devido ao stress e ao frio intenso) e nada do que estava a pôr estava a resultar e a aliviar. Fazia metroderme duas vezes por dia e nada.
Decidi eliminar completamente a metroderme e ficar-me só por um creme hidratante para peles sensíveis e continuar a usar protector solar. Ele agora faz parte da minha vida!

Actualmente faço:
– manhã – creme hidratante e protector solar; noite – metroderme (às vezes e quando a pele está mais vermelha e sensível) e creme hidratante.


Num próximo post falarei do meu actual creme hidratante para a cara que está a fazer milagres pela minha pele. Fiquem atentas!

Até ao próximo post!

Nome em Portugal: Mundos de Fantasia

"O 10º Reino é um drama contemporâneo que se passa num mundo de fantasia onde a magia e as personagens dos contos de fadas ganham vida. Este livro é tipo "Alice no País das Maravilhas" para adultos, sendo uma reflexão inteligente e satírica da sociedade contemporânea contada como um conto épico do bem contra o mal.

Siga as emocionantes aventuras de Virgínia e Tony, um pai e uma filha de Nova Iorque, que involuntariamente se encontram num universo paralelo conhecido como Os Nove Reinos. Virgínia e Tony unem forças com um homem-lobo esquizofrénico e com um cão retriever dourado formalmente conhecido como Príncipe Wendell, o neto de Branca de Neve, que foi transformado num cão. Os heróis improváveis​​ embarcam em seguida numa viagem épica para salvar o príncipe da rainha má e devolvê-lo ao trono."
Traduzido do Inglês

Autores: Kristine Kathryn Rusch e Dean Wesley Smith
Editora: Sem editora em Portugal

Sobre o Livro.
"O 10º Reino" é um livro escrito por Kristine Kathryn Rusch e Dean Wesley Smith, sob o pseudónimo de Kathryn Wesley.

Apesar de já há algum tempo ter o desejo de ler este livro, ainda não o consegui adquirir. Infelizmente é um livro que não foi traduzido para português (e se foi não consegui encontrar qualquer informação sobre ele). Tomei conhecimento deste livro quando andava à procura da série nos mundos da internet e deparei-me com dificuldades em encontrar qualquer informação sobre a série porque o seu nome em Portugal ("Mundos de Fantasia") não corresponde ao nome original. Mas após ter encontrado o seu nome original foi fácil encontrar informações sobre a série e também descobri que foi baseada num livro.

Não sei se a série segue a mesma história do livro ou se as diferenças são demasiado óbvias, mas pela sinopse do livro parece-me que a história é muito similar. Como só conheço a série, será desta que vou falar, incluindo o resumo da sua história.


Sobre a Série.
Como tinha referido, o livro "O 10º Reino" teve a sua adaptação para uma mini-série de fantasia épica americana, escrita por Simon Moore e produzida pelo Carnaval da Grã-Bretanha Films, da Alemanha Babelsberg Film und Fernsehen, e entretenimento dos EUA Hallmark, do ano 2000. Esta série passou em Portugal com o título "Mundos de Fantasia", em dois episódios de 4 horas cada.

Desconhecendo a sua fidelidade ao livro, a história da série aborda as aventuras de uma jovem e do seu pai depois de terem sido transportados de Manhattan, através de um espelho mágico, para o mundo paralelo dos contos de fadas que conhecemos.

Opinião.
Adorei esta série! Ela transporta-nos do nosso mundo real para um mundo de fantasia onde vemos os contos se tornarem realidade para pessoas reais. O Mundo de Fantasia é constituído por Nove Reinos inter-ligados, governados pelas Nove Rainhas dos contos encantados: Branca de Neve, Cinderela, Capuchinho Vermelho, Gretel, Bela Adormecida... E as personagens da série pertencem ao Décimo Reino que é o nosso mundo mas por magia são transportados para os Nove Reinos.

Toda a série envolve busca e descobertas, não só no sentido da história como no sentido pessoal. Cada personagem tem a sua necessidade de crescer individualmente e é isso que vemos durante a série toda. Mas além destes momentos de reflexão, a história atravessa diversos contos como a perseguição do caçador da Branca de Neve, o cabelo da Rapunzel, a cidade da Bela Adormecida, entre muitos outros.

De todas as personagens é em Wendell que vemos a maior transformação. De um Príncipe egoísta, ele se transforma no verdadeiro sucessor de Branca de Neve.

Ao assistir a esta série vemo-nos rodeados por magia e descobrimos que até os mundos de fantasia têm a sua própria realidade e que fazem parte da nossa própria realidade.

Resumo da Série.   
Atenção contém Spoilers!
A história começa com o Príncipe Wendell que está a caminho da prisão dos reinos para visitar a Rainha Má e fazer-lhe uma rejeição de rotina ao seu pedido de liberdade condicional. Enquanto isto, o rei dos Trolls chega à prisão para libertar os seus filhos, Burly, Blabberwort e Bluebell; e, ao encontrar-se com a Rainha Má, é seduzido a libertá-la.

Quando o Príncipe é levado perante a Rainha Má, esta liberta um cão mágico que troca de corpo com Wendell. O Príncipe, agora um cão, escapa através de um velho espelho mágico que o leva ao mítico Décimo Reino que é a moderna cidade de Nova Iorque. Os Trolls são enviados atrás dele e a Rainha Má também liberta um lobisomem (conhecido por Lobo) para a ajudar a encontrar o Príncipe.

Virgínia Lewis, uma empregada de balcão, encontra o cão e leva-o para casa. Mas logo se vê perseguida por Trolls e, junto com o seu pai Tony, ela segue o cão de volta ao mundo mágico, conhecido por os Nove Reinos. Mas, no mundo mágico, Virgínia é separada do pai e raptada pelos Trolls. O Lobo resgata Virgínia e regressa à prisão para se reunirem com o seu pai. Entretanto, a Rainha Má pretende usar o corpo do Príncipe para assumir o controlo dos reinos e, ao mesmo tempo, usa o seu espelho mágico, uma herança da Bruxa de Branca de Neve, para procurar pelo cão e pelo Lobo, mas este recusa-se a ajudá-la.

Virgínia, Tony, Wendel e Lobo partem à procura do espelho e pelo caminho têm de lidar com as diferentes histórias: uma maldição cigana, um poço dos desejos, o caçador da Branca de Neve; e quando encontram o espelho, este parte-se acidentalmente.

Agora os quatro partem à procura de quem fabricou o espelho - os sete anões, e descobrem que ainda existem mais dois espelhos capazes de os transportar de volta ao mundo real. Mas um deles está no fundo do mar e o outro na posse da Rainha Má. Mais tarde, Virgínia encontra-se com o espírito de Branca de Neve numa caverna de gele e é-lhe revelado o seu destino: salvar os Nove Reinos.

Quando regressam ao Quarto Reino, Wendell é raptado e devolvido à Rainha Má e quando Virgínia e Tony vão resgatá-lo, acabam descobrindo que a Rainha Má é na verdade a mãe desaparecida de Virgínia.

No final, Virgínia acaba por matar a Rainha Má para se auto-proteger e regressa a Nova Iorque com Lobo, enquanto o seu pai fica nos Nove Reinos.


Para quem gosta de séries e filmes cheios de fantasia, esta série é sem dúvida uma das melhores!


Colecção "The Castle Series" - 1º Livro

"A jovem Sophie é surpreendida pela perversa Bruxa das Terras Desoladas enquanto trabalhava, entediada, na chapelaria da família. Por motivos que ela desconhece, a Bruxa transforma-a numa velha de 90 anos, e Sophie não vê outra saída senão fugir para evitar a dor de não ser reconhecida pelas suas irmãs. Vagando sem rumo, a "jovem senhora" acaba na porta dos fundos do castelo do terrível Mago Howl, conhecido por devorar o coração das jovens do povoado.

Assim começa a mágica aventura de "O Castelo Andante". Sophie, Howl, Calcifer e toda as personagens desta história estão prontos para mostrar que surpresas podem se esconder sob a cara de mau, um rosto enrugado ou um castelo encantado..."

Autor: Diana Wynne Jones
Editora: Sem editora em Portugal


Resumo.
Na terra de Ingary, a primeira de três filhas está destinada à má sorte no amor. Este é o caso de Sophie, ao que ela se resignou concentrando os seus esforços na velha chapelaria da família. Mas um dia ela acaba por atrair a atenção da Bruxa das Terras Desoladas que a transforma numa idosa.

Sophie foge de casa para que a sua família não a veja assim e, ao caminhar ao acaso, vai parar num castelo pertencente ao famoso e temido Mago Howl que é conhecido por comer o coração de belas jovens. Uma vez que Sophie não se considera bonita, acaba por se aventurar no castelo e trava amizade com o demónio de fogo, Calcifer, com o qual faz um contrato. Se ela desfizer o pacto que o une a Howl terá o seu feitiço removido também, mas Calcifer só pode dar dicas indirectas para que Sophie adivinhe a natureza do pacto.

Quando Sophie conhece Howl descobre que o mago é um homem bastante bonito, inteligente e muito orgulhoso da sua aparência, que gosta de fugir de mansinho de todas as situações desagradáveis. Mas existem dois problemas que insistem em permanecer: Howl é perseguido pela Bruxa das Terras Desoladas e é obrigado a procurar pelo príncipe Justin e pelo Mago Suliman que desapareceram.

Então Howl usa Sophie como sua mãe para se ir tentando livrar destas situações, ao mesmo tempo que esta se apercebe que dentro dela talvez exista algo mais que pena e raiva pelo egoísta e perspicaz feiticeiro.

Opinião.
Este livro ficou-me gravado na memória pela sua beleza interior. Pertence a uma série "Castle series", composta por três livros:

1. Howl's Moving Castle (1986)
2. Castle in the Air (1990)
3. House of Many Ways (2008)

O primeiro livro desta colecção foi o único que teve adaptação para filme, o qual é conhecido pelo título de " O Castelo Andante" em Portugal.

Poucos fãs deste filme sabem da existência do livro e a principal causa é porque o livro nunca foi traduzido pelas nossas editoras. Não sei qual o motivo porque realmente esta autora merecia atenção de todos. Para quem gostou do filme tenho a certeza que amará o livro. Primeiro, porque o filme apenas segue o primeiro terço do livro e muita coisa fica oculta; e, segundo, porque o pouco romance existente no filme é o "pão nosso de cada dia" no livro.

A primeira razão e aquela que me levou a procurar e ler o livro foi o facto de a relação entre a Sophie e o Howl estar muito mais desenvolvida. Enquanto o cenário de guerra percorre o filme inteiro, no livro este cenário não existe. Embora haja a noção de uma guerra a aproximar-se, o livro é todo só com a Sophie+Howl e Howl+Sophie. E quem não é o fã deste filme que não ficou desejoso de ver mais entre estes os dois? No livro a personalidade de Howl foi explorada ao máximo e todas as interacções que estabelece com Sophie são simplesmente cómicas e irresistíveis.

Muitas mais diferenças tornam o livro ainda mais irresistível que o filme:
  1. O nome verdadeiro de Howl é revelado, assim como os seus gostos pessoais (o Howl gosta de aranhas... nhã).
  2. Sophie é a mais velha de 3 irmãs e no livro fica bem presente que a irmã mais velha de três é sempre a destinada ao fracasso (desta vez ela não se pode queixar porque caiu-lhe do céu o gato de toda a história).
  3. O aprendiz Mark é Michael Fisher, um adolescente apaixonado pela irmã mais nova de Sophie, Martha.
  4. Lettie, a irmã do meio é uma bruxa e a apaixonada de Howl.
  5. A Bruxa das Terras Desoladas é uma mulher jovem e bonita que persegue Howl o livro inteiro. Na verdade não é ela a figura do mal em todo o livro porque existem duas forças malignas. Uma delas é o lado egoísta da Bruxa que ama e deseja o Howl e por isso lança um feitiço de velhice na amada de Howl mas acaba por confundir Lettie com Sophie. A segunda é o demónio de fogo da Bruxa que deseja o coração de Howl para mudar de recipiente já que o seu recipiente original começa a ficar fraco por viver há demasiados anos.
  6. A Madame Suliman não existe. Esta é uma personagem criada com a mistura de duas personagens do livro - Mago Suliman, o Bruxo Real que está desaparecido e a Sra. Penstemmon, uma idosa aposentada e que foi a mestra do Howl.
  7. O espantalho não é o príncipe do reino vizinho mas sim - o príncipe Justin - o irmão desaparecido do rei.
  8. Howl é incrivelmente egoísta, desonesto e covarde no livro e Sophie lida com ele com uma personalidade forte.
  9. No livro é apresentada a família de Howl que vive para além da conhecida porta negra do castelo.
  10. Howl não se transforma em monstro e não sai de casa para combater em guerra nenhuma. Ele só sai mesmo para "devorar o coração das jovens".
  11. Existe confronto directo entre a Bruxa e o Howl.
  12. A maldição de Sophie é quebrada no final.
Estas são as diferenças fundamentais e as que tornam a história diferente, muito mais envolvente e mágica. O livro esconde muitas mais coisas que terão de ser vocês a ler para as descobrirem e se maravilharem.

Imagem por taka0801

A questão que se devem estar a interrogar neste momento é como encontrarem o livro. O livro pode ser encontrado na Fnac, na sua edição em inglês e foi lançado no Brasil pela Editora Record. Existem também algumas versões .pdf online.


Se puderem, leiam este livro porque é muito bonito e irá aquecer-vos o coração.

Título: The Last Story
Data de lançamento: 27.01.2011 [Japão]; 24.02.2012 [Europa]
Plataforma: Wii
Género: RPG, acção, estratégia

Sobre o Jogo:
"The Last Story" é um jogo de RPG em tempo real com elementos de estratégia, dirigido por Hironobu Sakaguchi e desenvolvido por Mistwalker e AQ Interactive para a consola Nintendo Wii.

O jogo tem como cenário a ilha de Lazulis, governada pelo Conde Arganan e que guarda um segredo sobre a lenta destruição da Terra. O jogador controla um grupo de mercenários que, inicialmente, se desloca do continente para a ilha após serem contratos pelo Conde Arganan, e ali permanecem como pessoas chave para descobrirem os segredos da ilha fortaleza e de toda a sua história.

Opinião: A Wii é uma consola fraquinha em termos de bons RPGs. Apesar de já jogar nesta consola há mais de um ano, ainda só joguei um jogo que considerei um verdadeiro RPG - Final Fantasy Crystal Chronicles: The Crystal Bearers - e, analisando bem o jogo, até que não foi um jogo bem consistente e inesquecível. Na verdade teve muitas coisas que falharam, mas houve uma que me fez recordar deste jogo e, por isso, considerá-lo um bom RPG. Este foi o primeiro jogo que joguei na Wii e no qual vi uma história, vi cenas animadas e ouvi as vozes das personagens durante as cenas e todo o jogo. Nem mesmo The Legend of Zelda: Twilight Princess contou com esta característica, o que pecou bastante na minha opinião e desmotivou-me a terminar este jogo. Com esta pequena opinião, pretendo dizer que até jogar The Last Story ainda não tinha jogado nenhum RPG épico na Wii e estava mesmo desejosa de ver um.


The Last Story foi a maior surpresa que neste momento encontrei na Wii. É o género de jogo que me delicia completamente a jogar e não paro até terminar. Isto é por não considerá-lo apenas um jogo mas um filme bastante complexo, ao qual não me limito a assistir mas a participar. Ver um jogo ser convertido numa história bem complexa, além dos sistemas de luta é a coisa mais agradável que os japoneses inventaram.

Este jogo apresenta uma forte história, em que o jogador não se prende só no sistema de batalha e na motivação para "level-up" e "defeat boss" mas prende-se na história de uma tal maneira que muitas vezes até nos esquecemos que estamos perante um RPG que, por ventura, terá um "ultimate boss" algures pelo final e que precisaremos de o derrotar e vamos ter de suar para isso. Não temos só um conjunto de personagens com habilidades especiais necessárias à progressão no jogo. Em vez disso, vemos um conjunto de personagens com histórias pessoais, com dilemas que precisam de ser superados para o jogo avançar e ficarem ainda mais fortes.

Infelizmente, e que é o ponto mais negativo para mim, neste jogo podemos controlar só uma personagem - Zael. Há determinadas alturas do jogo em que ganhamos o controlo de outras personagens como o Dagran, Syrenne e Yurick, mas é durante um curto período de tempo e porque assim está determinado pelo jogo.

Agora falarei um pouco da história do jogo ao mesmo tempo que falo de algumas características do jogo.


A personagem principal do jogo é Zael, um rapaz que encontrou num grupo de mercenários a sua verdadeira família e vive e trabalha com eles para sobreviver. Mas num determinado dia, durante o primeiro trabalho para o Conde Arganan, ele obtém um misterioso poder na sua mão direita. É este o poder que o destaca e também é o que diferencia este jogo de muitos outros RPG. Aqui ele não é a personagem que inflige danos nos monstros enquanto os outros membros do grupo distraem os monstros mas é exactamente o contrário. Aqui, o jogador tem como principal objectivo dar tempo às restantes personagens não controláveis, de infligirem danos nos inimigos.

Zael não possui qualquer poder de cura. Bem, no início considerei este ponto muito desanimador porque depender de outras personagens que podem até não estar disponíveis na altura para nos curar torna o jogo muito difícil de prosseguir. Mas isto não é verdade em The Last Story. O jogo tem um grau de dificuldade praticamente inexistente e tem um sistema de vidas muito interessante. Cada personagem possui 5 vidas, ou seja, 5 oportunidades para sofrer KO e continuarmos a jogar antes de vermos o Game Over. Agora vocês pensarão que isto torna o jogo muito chato e pouco desafiante. E mais uma vez vou discordar, isto porque os sistemas de luta não se baseiam em apenas poder de ataque e defesa. É necessário estratégia para derrotar os bosses e, por vezes, ela não é de cara. Na verdade, cheguei a perder as minhas 5 vidas em algumas situações antes de descobrir como lidar com os bosses.

Mas agora prosseguindo na história do jogo. Após esta missão para o Conde Arganan ter êxito, o grupo de mercenários permanece na ilha de Lazulis por uma noite que, curiosamente, antecede um conjunto de acontecimentos que activam toda a história. Zael conhece Calista, a princesa destinada a casar no dia seguinte mas que é raptada por Guraks.


Parando aqui novamente, normalmente em RPGs com alguma componente romântica, esta só se nota muito lá para a frente. Neste vemos a química entre Zael e Calista a nascer no primeiro momento em que se encontram. Calista é uma personagem de cura e protecção e, na minha opinião, não é a melhor do jogo. Mirania é bem superior a ela porque possui um poder que permite recuperar as 5 vidas perdidas de todas as personagens o que é bem útil quando se gasta cerca de 3/4 vidas para se descobrir a estratégia correcta e assim prolongarmos mais umas quantas vidas para termos tempo de derrotar os bosses sem termos de ir à segunda tentativa (acreditem que mesmo sabendo a estratégia correcta, alguns conseguem ser duros de roer e levam algum tempo até serem derrotados). Mas Calista possui o único poder que permite derrotar um dos bosses, por isso é muito útil tê-la connosco quando sabemos que vamos lutar com ele.

Outra coisa absolutamente fantástica no jogo é que não temos de seleccionar as 3/4 personagens da nossa equipa. Durante os combates todas as personagens tomam parte activa e Zael pode, até certo ponto, controlar indirectamente algumas das suas acções.

Falando um pouco mais das personagens, Dagran é o chefe deste grupo de mercenários mas também é a personagem mais ausente de todo o jogo. É uma pena porque é com ele que somos introduzidos ao básico do jogo e acaba por ser um pai para todo o grupo. Mas há aqui muitas curiosidades sobre ele que não revelarei porque assim irá destruir a surpresa do jogo de quem não jogou.

Resta-nos ainda o Yurick, o típica personagem trombuda, com um coração de gelo mas que só quer um pouco de carinho. Ele é a personagem que controla a magia do fogo (muito útil para a maioria dos inimigos) e lá para o final é ele a única personagem com o poder certo para derrotar um boss. Nunca o retirei da party durante os desafios da Arena (pequenas lutas para se adquirir items e experiência durante o jogo).


E para terminar a Syrenne e o Lowell. Falarei destes dois juntos porque eles são também um casal durante o jogo e são muito engraçadas as suas interacções. A Syrenne é a personagem cujos ataques se assemelham mais ao Zael, portanto se pretenderem força bruta, devem dar-lhe um pouco mais de atenção. Já o Lowell é uma mistura de magia e poder, inútil na minha opinião porque acaba por não ser um bom mágico como o Yurick e a Mirania e não ter grande poder de ataque no restante.

Continuando na história, o grupo vai salvar Calista e depois quando regressam a Lazulis, o Conde Arganan descobre que Zael recebeu o poder do Outsider e que só ele poder eliminar a ameaça Gurak. Mas o poder de Outsider tem um segredo escondido por trás. Porque a maior terra pacifica de todo o reino é na verdade uma fortaleza adormecida? Porque o Conde Arganan está muito confiante sobre si, sobre o poder que acredita possuir e a capacidade defensiva da ilha? O que é o Outsider? Porque a terra está a morrer lentamente? São nestes segredos que a história se vai desenrolar e se vão basear todas as decisões que Zael irá tomar, quer para salvar o mundo, como para realizar o seu sonho de se tornar um cavaleiro, como para seguir o seu coração.


E depois desta review grandita, vou terminar fazendo mais uma louvação a um sistema totalmente inédito dos RPG que joguei até agora e que é o equipamento. Neste jogo podemos escolher que roupa vestir a cada personagem, remover ou adicionar peças e o mais sensacional é que as alterações que fazemos têm impacto quer durante o jogo como nas cutscenes. Ou seja, se despirmos o Zael e logo a seguir ele for falar com o Conde Aragan, ele estará a falar nu. E mais, se escolhermos como arma uma frigideira ou uma garrafa, veremos as personagens a usá-las nas lutas. É claro que como exemplos escolhi os mais absurdos e cómicos, mas as opções costumizáveis de equipamento e armas é realmente fabulosa.

Bem, este foi o melhor jogo que joguei na Wii até ao momento. Sei que tem um grande rival - Xenoblade Chronicles - por isso quando avançar para este jogo espero que possa superar todas as expectativas que The Last Story deixou bem lá no alto.


O começo de uma Rosácea.

Olá meninas! O meu primeiro post é sobre uma doença crónica que me atacou há cerca de 5 anos e que prometeu não desaparecer. A Rosácea é um problema para muitas mulheres e, infelizmente, não há muito que possamos fazer porque não tem cura.

Vou partilhar convosco a história da minha Rosácea - como apareceu, evoluiu e como afectou a minha vida.


O meu tipo de pele antes da Rosácea.

Uma das maiores preocupações das mulheres é a sua aparência. Pois, é mesmo isso meninas!

Eu nunca tinha cuidado muito da minha aparência e sentia-me bem comigo própria. Nada de protectores solares, cremes hidratantes e também nada de maquilhagem. Mas era sortuda com a minha pele!

Tenho a sorte de ter uma pele morena, que se bronzeia facilmente e não dói se apanhar escaldão. Portanto… eu nunca dei importância a protectores solares. Sou louca, é o que estão a pensar, né? Sim, um pouco. Mas a verdade é que o meu bronzeado vinha naturalmente, sem ter de me expor muito ao sol. Depois começou a polémica do cancro da pele e, só para prevenir, comecei a usar um protector solar de baixa protecção, tipo factor 20 ou por aí.

Sempre tive uma pele oleosa mas tolerante a tudo. Em criança tinha-me sido diagnosticado acne (pele oleosa? 90% de chance de ter acne) e tinha muitos problemas com borbulhas. Felizmente, após a puberdade tudo passou e a minha cara começou a ficar mais lisinha. Uma borbullha ou outra de vez em quando (especialmente após comer o meu amado chocolate) mas tudo perfeitamente suportável.

Mas nunca pensei que um dia tudo poderia mudar no meu rosto.


Como apareceu a minha Rosácea.

Aos 24 anos, inesperadamente tive um episódio agudo horrível na cara. As minhas bochechas ficaram super vermelhas, a arder e a repuxar. Procurei encontrar uma razão mas não conseguia.

Decorria o mês de Maio mas com temperaturas horriveis acima dos 30ºC, dias muito quentes sim mas nem sequer tinha andado ao sol para justificar a vermilhidão no rosto. Durou uma semana inteira sem cessar. E calhou numa altura em que estava em entrevistas para mudar de curso. Parecia a Heidi com as suas bochechas muito rosadinhas ou até mesmo um palhaço de circo, horrível! Tentei cremes e pomadas mas nada passava. Fui ao medico de família e ele pensou que se tratava de alergia e receitou-me comprimidos. Não passou!

Na altura também começaram a surgir manchinhas pelo corpo, especialmente costas e barriga e por isso cheguei mesmo a acreditar que era alergia. Talvez tivesse sido alergia a alguma coisa porque mais tarde as manchinhas passaram mas o problema no meu rosto não passou totalmente.

Lentamente, a vermelhidão foi atenuando um pouco enquanto esperava pela minha consulta no dermatologista. E no dia da minha consulta fui diagnosticada com Rosácea.


Rosácea ou Acne Rosácea.

Rosácea e Acne Rosácea são dois termos muito semelhantes e referem-se à mesma doença. A diferença é apenas no quadro clínico e não tem cura até ao momento. Mas não desesperem meninas porque há muita forma de combater a doença, atenuar ou até mesmo disfarçar.

A doença atinge principalmente a região central da face – bochechas, nariz e testa. O quadro inicia-se por vermelhidão localizada temporária mas que depois evolui e torna-se persistente. Com a progressão da doença, especialmente se as zonas afectadas ficaram assim durante muito tempo sem qualquer tipo de tratamento, surgem também pequenos vasos sanguíneos dilatados semelhantes a teias de aranha (chamados de telangiectasias) e lesões avermelhadas crónicas. Em peles propensas a acne podem aparecer pápulas e pontos amarelos (as pústulas), sendo neste caso denominado de Acne Rosácea.

Muitos factores podem induzir ao aparecimento de rosácea:
  • Predisposição genética, hereditariedade (é uma pena meninas, mas realmente não podemos fazer nada contra a genética – ela ganha sempre!);
  • Infecções bacterianas (geralmente este quadro resolve-se após algum tempo de tratamento);
  • Stress psicológico (outro factor que não podemos fazer muito contra ele, especialmente se tivermos num quadro agudo de Rosácea);
  • Predisposição para ruborização e vermelhidão;
  • Peles claras e sensíveis (mas também afecta peles mais morenas);
  • Calor, frio, radiação ultravioleta, álcool, especiarias e comida picante, bebidas quentes, cafeína (adeus café);
  • Disfunção vascular;
  • Doenças que afectem o sistema imunitário;
  • Reacção a químicos vasoactivos (fármacos, cremes e agentes irritantes).

A evolução da minha Rosácea.

A minha Rosácea só me afecta as bochechas (por enquanto).

O dermatologista receitou-me pomadas para aplicar no rosto todos os dias – uma pomada para tratar exclusivamente a Rosácea, um creme verde para disfarçar a vermelhidão e, o mais importante, PROTECTOR SOLAR FACTOR 50 – coisa que nunca tinha usado. E é para usar TODOS OS DIAS antes de sair de casa! Irei falar de todos estes produtos mais detalhadamente num outro post.

Se a Rosácea trouxe-me algo de bom… posso dizer que graças a ela comecei a prestar mais atenção no meu rosto e corpo. Comecei a controlar involuntáriamente todos os tipos de sinais, manchas de pele e a usar cremes hidratantes. Rapidamente o protector solar tornou-se no meu maior aliado no combate a sinais e manchas na cara.

Para ser sincera, não respeitei muito o tratamento receitado para a Rosácea. Além do protector solar, os outros cremes só aplicava quando me lembrava. Até porque quando a minha Rosácea foi diagnosticada, já estava numa fase avançada de regressão e mais ou menos resolveu-se. Foi-me receitado um tratamento de laser para as zonas mais afectadas (que na altura foi dinheiro mal gasto porque os meus vasinhos não estavam assim tão visivéis) e tive alta.

Problem solved! Ou não…


Rosácea ataca de novo.

Por algum tempo esqueci-me que tinha Rosácea. Após a minha consulta no dermatologista senti-me aliviada por saber que não tinha nada muito grave e só teria de controlar a vermelhidão da cara e continuei com a minha vida normalmente como sempre tinha feito, mas desta vez com mais atenção ao protector solar no verão e aos cremes de pele.

Mas um ano depois passei por um grande período de mudança na minha vida. Tive de sair de Portugal para ir estudar em Milão, Itália e a minha Rosácea activou. Não sei ao certo o que originou a activação aguda da Rosácea mas penso que foi um grande conjunto de factores – stress, frio, ar, águas calcárias – e a minha pele odiou a mudança.

A cara voltou a ficar vermelha e teimava em não passear, mesmo que estivesse a seguir à risca o tratamento receitado pelo medico.

A cara ficou muito sensível e comecei a sentir a pele na zona afectada pela Rosácea a repuxar, o que dá uma sensação muito desagradável (embora quando olhe ao espelho não pareça diferente). A minha pele também secou e deixou de ser oleosa. Comecei a sentir que a minha medicação estava desactualizada mas não tinha qualquer hipótese de regressar a casa e ir a uma nova consulta de dermatologista para rever a minha situação.

Tive de ir controlando a vermelhidão o melhor que podia mas nunca recorri a maquilhagem. A minha pele começou a ser tão sensível que perdi a coragem de pôr outras coisas além de cremes para a Rosácea, cremes hidratantes e protector solar.

Lá fui sobrevivendo com uns dias melhores e outros piores, mas sempre com a vermelhidão presente. Testei alguns cremes hidratantes novos, que vos irei falar também em outro post.

O grande problema da vermelhidão crónica é que as telangiectasias voltaram a aparecer e desta vez muito evidentes. Para ajudar, o mês passado mudei-me para Kosice, Eslováquia e a minha Rosácea piorou ainda mais. A vermelhidão ficou pior e o meu rosto começou a manchar. Fiquei desesperada.

Até que consegui encontrar um creme que me ajudou a resolver a situação. Falarei dele num novo post. Apesar da minha cara estar um pouco melhor e menos vermelha, ela nunca deixa de estar completamente vermelha na zona das telangiectasias. E para combater isto não há pomadas, cremes nem medicamentos que resolvam.

Felizmente estou no último ano dos meus estudos e quando terminar vou voltar a casa e marcar uma nova consulta de dermatologia. Quero ver se actualizo o meu tratamento, que seguirei à risca desta vez e, muito provavelmente, irei fazer uma nova sessão de laser para tirar de novo os vasinhos visíveis da minha cara.


Mas não se assustem meninas. A minha cara não está tão mal quanto isso. Já vi na net casos bem piores que o meu mas mesmo assim não posso deixar de dizer que é incomodativo olhar todos os dias para o espelho e ver zonas vermelhas, manchinhas e vasos pelas minhas bochechas.

Rosácea é uma doença chata mas não é o fim do mundo. Quem tem Rosácea controlada pode disfarçá-la com maquilhagem também. Eu escolhi não disfarçar e não usar qualquer maquilhagem para não fazer muita pressão na minha pele que neste momento está muito sensível e reactiva.



E pronto… esta foi a história da minha Rosácea. Vou deixar os medicamentos e produtos que usei, estou a usar, e dizer o que tem resultado e o que piorou a minha situação em outro post.

Vejo-vos lá!

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